Crônicas dos Senhores de Castelo
Livro I – O Poder Verdadeiro
Autores: G. Brasmann e G. Norris
Editora: Verus
Estrelas: 4,5
O livro é excelente.
Particularmente, gosto muito dos livros de fantasia nacional, e este não me
deixou decepcionada. E embora alguma coisa no início do livro não me agrade
muito, a trama se desenrola muito fluidamente. A leitura é agradável e suave, e
ganha força conforme passam-se os capítulos, tornando-se quase poderosa.
O livro começa falando de uma
batalha épica, entre os Espectros, que ameaçavam destruir todo Multiverso, e os
Senhores de Castelo, uma ordem criada para combater os Espectros. Durante
muitos anos houve guerra, mas com a vitória dos Senhores de Castelo, a paz e a
ordem foi estabelecida nos quatro quadrantes do Multiverso e por mais de três
milênios eles zelaram pela harmonia do mundo.
A história então avança ao ano
atual, ano de 3239 da Ordem dos Senhores de Castelo, ao reino de Agas’B, onde a
princesa Laryssa está desaparecida. São mandados em sua procura os Senhores de
Castelo Thagir e Kullat. Eles descobrem que a princesa fugiu do castelo para
procurar pelo artefato conhecido como Globo Negro, um objeto de magia antiga
que permite ver o futuro e dá poderes extras ao exército de quem o possuir.
Junto de seu companheiro
andróide, Azio, um atômato em forma humana, e agora também dos dois Senhores de
Castelo, a princesa guerreira parte numa missão em meio a perseguições, magias
e tiroteios. Suas intenções para com a utilização do artefato podem até ser
boas, mas há mais alguém além dela que quer por as mãos no Globo Negro. Para
que possam ser bem sucedidos em sua em busca, nossos amigos precisarão
descobrir que o poder verdadeiro está
além das armas, ele está dentro de cada um de nós.
O universo fantástico criado pelos
autores é, no mínimo, intrigante. Para quem lê muita fantasia, assim como eu,
talvez perceba uma mistura de outras histórias em tudo o que aparece. Mas isso
só a torna mais fascinante. O único problema é você se adaptar aos nomes, que
são muito diferentes do que possamos estar acostumados.
Gosto da personalidade dos
personagens principais. Pessoas valentes e nobres de espírito, que se preocupam
com os outros além de si mesmo. A princesa Laryssa não é, definitivamente, a
princesa típica das histórias. Ela é valente e participativa, sem falar que
sabe dar ordens, e não fica parada em momento algum. Embora, sobre certos
aspectos seja um pouco ingênua. Mas gostei principalmente do Kullat. Ela é
demais. Tem um senso de humor meio sarcástico que sempre me agrada. E é além de
tudo, dedicado aos amigos, e de certa forma, humilde, mesmo diante de seu
tremendo poder.
Enfim, livro muito bom, que vale
a leitura (que por ser boa acaba sendo mais rápida do que você esperava). Mal
posso esperar para ler o próximo volume.
Sayonara