Resenha - Wake

Ama-me ou odeia-me...

Não sei porque razão todas as resenhas a respeito deste livro e da série entram neste modelo. Ou as pessoas amam Wake, ou odeiam. Eu fiquei no meio termo...

Wake conta a história de Janie Hannagan, uma garota para quem ser sugada para dentro dos sonhos alheios virou uma horrível rotina. Janie foi puxada para um sonho pela primeira vez aos 8 anos, e desde então tenta lidar com isso sem contar nada para ninguém. No entanto Janie acaba dentro de um pesadelo em que ela não é apenas uma observadora, mas também uma participante.

A primeira vista eu achava que Janie era tragada para os sonhos quando ela dormisse no mesmo cômodo que outras pessoas, mas a verdade vai além disso. Basta que qualquer um adormeça perto dela para Janie ser abruptamente puxada para dentro do sonho. Independente do lugar ou da hora, e já aconteceu inclusive quando ela estava dirigindo (imaginem o terror!).

Eu gostei da história. Ela tem um tema interessante, muito atraente. Mas eu tenho algumas críticas.

Primeiro, o modo como o livro foi escrito, sua diagramação. Ele foi montado e dividido em capítulos e dentro deles, em datas e horas, como se fosse um diário. Apesar de achar isso interessante, e diferente, eu achei um pouco cansativo. No sentido de que quebra completamente o ritmo de leitura. Pode ser que alguém tenha gostado, eu não gostei, prefiro a leitura mais dinâmica.

Depois a escrita do livro em si é cansativa também. As frases muito curtas, que as vezes formam um parágrafo. Isso não me agradou. Parece que eles queriam aumentar o número de páginas do livro.

E por último achei a parte da “agência secreta” um pouco forçado demais.

Mas o relacionamento da Janie com Cabel é muito fofo. Eles fazem um casal bonitinho.

De qualquer forma, é uma leitura recomendada, especialmente porque o livro não é muito grande e você acaba lendo rápido, por isso mesmo leia os outros livros da trilogia logo em seguida, porque eles explicam certas coisas que parecem ficar em aberto.